terça-feira, 23 de junho de 2009

Antecedentes da Primeira Guerra Mundial
O capitalismo concorrencial do século XIX motivou o conflito entre diversas potências européias. O interesse em ampliar mercados e o domínio sobre regiões de interesse imperialista fez com que a Europa se transformasse em um verdadeiro barril de pólvora. A França desejava reconquistar a região da Alsácia-Lorena perdida para a Alemanha. Os grupos nacionalistas balcânicos indispunham-se com a dominação exercida pela Áustria e a Rússia. Ao mesmo tempo, as tensões diplomáticas entre Alemanha e Inglaterra pelo domínio de regiões afro-asiáticas pioravam essa situação.

Dessa forma, a frustração em torno das vias de negociação diplomática incentivou uma grande corrida armamentista entre as nações européias. O incentivo na compra e fabricação de armas agravou ainda mais as disputas econômicas, pois os grandes gastos no setor armamentista ampliavam a demanda por lucros e matéria-prima. Em meio a tantas animosidades, duas conferências ainda tentaram selar a paz entre as potências. Em 1898 e 1907, a cidade de Haia foi o lugar onde ainda tentaram vetar uma possível guerra.

Nesse período, as disputas também fortaleceram a criação de acordos de cooperação militar entre algumas nações da Europa. Na Convenção de São Petersburgo, em 1873, russos e alemães prometiam cooperação mútua em caso de agressão militar. Logo em seguida, os austríacos e italianos aproximaram-se desses dois países. Dessa forma, Alemanha, Áustria, Rússia e Itália pareciam formar um grupo de oposição frente a seus possíveis inimigos econômicos e militares.

Outro campo de disputas concentrava-se na região do Bálcãs. A opressiva dominação dos turcos na região era vista como uma grande oportunidade onde, através de um conflito armado, as nações industrialistas da Europa poderiam ampliar seus negócios. Foi quando em 1877, a Rússia, com apoio da Áustria, resolveu declarar guerra contra o Império Turco. Após derrotarem os turcos, os russos reconquistaram antigos territórios perdidos na Península Balcânica e a Áustria obteve controle sobre a Bósnia-Herzegovina.

A hegemonia russa na região reorganizou as alianças anteriormente firmadas. Em 1879, a Alemanha aliou-se secretamente à Áustria caso ocorresse uma invasão russa que, em troca, estaria livre de participar de um possível conflito entre a França e a Alemanha. No ano de 1882, o Tratado da Tríplice Aliança firmou um acordo de cooperação militar reunindo Alemanha, Áustria e Itália. Todas essas manobras sinalizavam que o mundo parecia ser “pequeno demais” frente a tantas nações ansiosas em firmarem sua supremacia econômica a qualquer custo.

No final do século XIX, a antiga hegemonia industrial inglesa começou a ser ameaçada. Os alemães conseguiram em um curto período formar um parque industrial que começou a superar a tradicional solidez industrial britânica. Sentindo-se ameaçados, os britânicos saíram de seu isolamento político-geográfico para firmarem acordos com a França. Após resolverem suas contendas, França e Inglaterra assinaram a Entente Cordial, em 1904. Tempos depois, a Rússia também se aproximou dos britânicos e franceses. A partir disso, estava formada a Tríplice Entente.

Dessa maneira, a Europa estava politicamente dividida entre os dois grandes acordos firmados na época. A Tríplice Entente e a Tríplice Aliança perfilavam a rivalidade num cenário bastante conturbado. A mobilização de potências em blocos preparou boa parte das condições necessárias para que ocorressem os conflitos da Primeira Guerra Mundial.















CONCLUSÃO

Concluímos com o estudo deste trabalho que antes de acontecer a Primeira Guerra Mundial, vários problemas atingiam as principais nações européias no início do século XX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.

Nacionalismo

Nacionalismo

O nacionalismo é um sentimento de valorização marcado pela aproximação e identificação com uma nação, mais precisamente com o ponto de vista ideológico.
Costuma diferenciar-se do patriotismo devido à sua definição mais estreita. O patriotismo é considerado mais uma manifestação de amor aos símbolos do Estado, como o Hino, a Bandeira, suas instituições ou representantes. Já o nacionalismo apresenta uma definição política mais abrangente Por exemplo: da defesa dos interesses da nação antes de quaisquer outros e, sobretudo da sua preservação enquanto entidade, nos campos linguístico, cultural, etc., contra processos de destruição identitária ou transformação.
São vários os movimentos dentro do espectro político-ideológico que se apropriam do nacionalismo, ora como elemento programático, ora como forma de propaganda. Durante o século XX, o nacionalismo permeou movimentos radicais como o fascismo, o nacional-socialismo e o integralismo no Brasil e em Portugal, especialmente durante o Estado Novo (Portugal).
O nacionalismo é uma antiga ideologia moderna: surgiu numa Europa pré-moderna e pós-medieval, a partir da superação da produção e consumo feudais pelo mercado capitalista, com a submissão dos feudos aos estados modernos (ainda absolutistas ou já liberais), com as reformas religiosas protestantes e a contrarreforma católica – fatos históricos estes que permitiram, ou até mais, que produziram o surgimento de culturas diferenciadas por toda a Europa, culturas que, antes, eram conformadas, deformadas e formatadas pelo cristianismo católico, com o apoio da nobreza feudal.
Surgiu como uma ideologia popular revolucionária, pois foi contrária ao domínio imperialista político-cultural do cristianismo católico que se apoiava nos nobres feudais e ajudava a sustentar a superada, limitada e limitante economia feudal, mas também como uma ideologia burguesa, pois as massas camponesas e o pequeno proletariado que também surgia passavam do domínio da nobreza feudal para o da burguesia industrial – e a ideologia dominante em uma sociedade é a ideologia das classes dominantes.
Após a definitiva vitória político-cultural dos burgueses sobre a nobreza feudal – a qual foi submetida pela destruição ou pela absorção pela cultura e pela política burguesa – foi parcial e progressivamente deixado para trás, como uma ideologia que teria sido importante, mas que já não seria mais do que uma lembrança histórica.
O nacionalismo ressurge nas colônias européias do Novo Mundo, nas “américas”, de Sul a Norte, e principalmente na América Latina, antes mesmo do surgimento da ideologia comunista européia, como um renovado nacionalismo, um “nacionalismo revolucionário” com algo já de socializante; Simón Bolívar foi o líder maior desse “nacionalismo revolucionário” latino-americano, e este seu nome, apenas, já basta para avalizar essa ideologia, a qual formou-se ao comando de homens tais como Tupac Amaru, San Martín ou José Artigas.
Ressurge na Europa, pouco antes do surgimento da ideologia comunista, como um outro nacionalismo, como um “nacionalismo revolucionário” socializante, ou até mesmo socialista, e antiimperialista, contrário ao imperialismo europeu, o qual, além de explorar as colônias americanas, asiáticas e africanas, explorava ainda as nações européias mais pobres; Giuseppe Mazzini foi o líder maior desse “nacionalismo revolucionário” na Europa.
O “nacionalismo revolucionário” europeu, como uma ideologia antiimperialista original, também influenciou o pensamento dos latino-americanos que souberam aprender dos europeus aquilo que fosse interessante e útil, desenvolvendo, no Novo Mundo, uma prática e uma luta anticolonialista, a qual se desenvolveu na ação e no discurso de homens tais como “Tiradentes”, San Martín ou Giuseppe Garibaldi.
O “nacionalismo revolucionário” latino-americano, numa inversão do colonialismo cultural, influenciou mesmo a luta antiimperialista na Europa: as colônias latino-americanas muito ensinaram às nações pobres européias, com a luta e o comando de Giuseppe Garibaldi, e de sua mulher, Anita Garibaldi, revolucionários e considerados por alguns heróis tanto no Novo Mundo quanto no Velho Mundo – continuando (e vencendo) a luta antes comandada por Giuseppe Mazzini.
Corrida armamentista

Figura 1. Teste nuclear realizado em 18 de Abril de 1953 na Área de Testes de Nevada.
Terminada a Segunda Guerra Mundial, as duas potências vencedoras dispunham de uma enorme variedade de armas, muitas delas desenvolvidas durante o conflito, outras obtidas dos cientistas alemães e japoneses.
Novos Tanques, aviões, submarinos, navios de guerra e mísseis balísticos constituíam as chamadas armas convencionais. Mas também haviam sido desenvolvidas novas gerações de armas não convencionais, como armas químicas, que praticamente não foram utilizadas em batalha. A Alemanha que desenvolveu a maior indústria de armas químicas do mundo, utilizou esses gases mortais em câmaras de gás nos campos de concentração. Algumas armas biológicas foram testadas, principalmente pelo Japão na China ocupada, mas a tecnologia da época ainda era muito pouco eficiente. O maior destaque ficou com uma nova arma não-convencional, mais poderosa que qualquer outra arma já testada até então: bomba atómica. Só os EUA tinham essa tecnologia, o que aumentava em muito seu poderio bélico e sua superioridade militar estratégica em relação à URSS.
A União Soviética iniciou então seu programa de pesquisas para também produzir tais bombas, o que conseguiu em 1949. Mas logo a seguir, os EUA testavam a primeira bomba de hidrogênio, centena de vezes mais poderosa. A União soviética levaria até 1953 para desenvolver a sua versão desta arma, dando início a uma nova geração de ogivas nucleares menores, mais leves e mais poderosas.
Essa corrida armamentista era movida pelo receio recíproco de que o inimigo passasse a frente na produção de armas, provocando um desequilíbrio no cenário internacional. Se um deles tivesse mais armas, seria capaz de destruir o outro.
A corrida atingiu proporções tais que, já na década de 1960, os EUA e a URSS tinham armas suficiente para vencer e destruir qualquer outro país do mundo. Uma quantidade tal de armas nucleares foi construída, que permitiria a qualquer uma das duas superpotências, sobreviver a um ataque nuclear massivo do adversário, e a seguir, utilizando apenas uma fração do que restasse do seu arsenal, pudesse destruir o mundo. Esta capacidade de sobreviver a um primeiro ataque nuclear, para a seguir retaliar o inimigo com um segundo ataque nuclear devastador, produziu medo suficiente nos líderes destes dois países para impedir uma Guerra Nuclear, sintetizado em conceitos como Destruição Mútua Assegurada ou "Equilíbrio do terror".
Com intuito de proteger os territórios de suas influências e alcançar novas áreas para dispersar suas ideologias, as duas maiores superpotências (Estados Unidos e União das Repúblicas Soviéticas Socialistas) partiram para um crescimento militar de grandes precedentes, desencadeando a corrida armamentista.

De forma gradativa EUA e URSS foram incrementando seus respectivos arsenais, para isso foram realizados investimentos de bilhões de dólares, tais recursos eram utilizados para o desenvolvimento de modernos equipamentos militares e também nucleares, além disso, houve um aumento significativo das tropas militares.

Ambos os exércitos possuíam centenas de soldados, armas convencionais, armas mortais, sobretudo mísseis de todos os tipos, inclusive nucleares, direcionados para o inimigo, localizados em longas distâncias com objetivo de atingir o alvo.

Os dois países tentavam medir força, buscavam produzir cada vez mais armamentos de destruição em massa, como forma de ameaçar o inimigo.
O processo da corrida armamentista resultou também na propagação da tecnologia aeroespacial e o aumento da rivalidade entre EUA (capitalista) e URSS (socialista).

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Triplice entente

INTRODUÇÃO



No período da Segunda
Mundial, aconteceu várias guerras entre as duas alianças mais poderas do mundo a Triplice Entente e a Triplice Aliança. Donde os países da Triplice Entente, França, Russia e Inglaterra, e a Triplice Aliança era formados Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro.

A partir desse conflito, aconteceu várias começos de guerra, donde um deles foi o atentado ao Francisco Ferdinando em Sarajevo em 1914.



DESENVOLVIMENTO



Tríplice Entente



A Tríplice Entente Foi uma aliança feita entre a Inglaterra, França e o Império Russo para lutarem na Primeira Guerra Mundial contra o pangermanismo e as expansões alemãs e austro-húngaras pela Europa. Foi feito após a criação da Entente Anglo-Russa.

Na Primeira Guerra, duas alianças lutavam, a Tríplice Entente e a Tríplice Aliança (Alemanha, Áustria-Hungria e Itália). Posteriormente, recebeu apoio da Itália, que fez um trato com a Inglaterra; dos Estados Unidos, pois a Alemanha afundou um navio inglês com americanos e perdeu o apoio russo, devido as guerras civis internas. Os Estados Unidos também chegaram a participar da guerra porque viram que a Tríplice Entente estava perdendo e como tinha vendido mercadorias (armas, capacetes, canhões, etc.) que só seriam pagas após a guerra, entrou nesta para garantir a vitória de seus compradores, pois se perdessem a guerra, não poderiam pagar essas mercadorias, em 1917 também Portugal entrou nesta aliança, pois fora da guerra, via as suas colónias ameaçadas pelos estados que sairiam vencedores e consequentemente reforçados na discussão internacional, além do que, as forças alemãs eram uma constante ameaça ao dominio português nas suas colónias em África.

Com o fim da guerra, em 1918, os Estados Unidos tornam-se a maior potência mundial do século XX. As principais causas foram os ataques internos pela Tríplice Aliança.



Países

França Itália Império Russo Sérvia Reino Unido Estados Unidos Japão Portugal


Participação dos países na Grande Guerra

Estados Unidos

O Estados Unidos estiveram presentes desde o início da Guerra ao lado da Tríplice Entente. Até 1917 eram apenas fornecedores de armamento, mas também de artigos industrializados, pois a produção de alimentos, vestimentas e qualquer outro tipo de produto, na Europa, havia sido afetada, pelo deslocamento de homens para a Guerra e pela destruição causada por ela. Após a saída dos russos, o EUA vê seus investimentos em risco, pois, se seus aliados perdem a Guerra deixam de pagar suas dividas. Então, o país entra militarmente no conflito, sendo decisivo para o final da guerra a favor da Tríplice Entente.

França

Lutando desde o início do conflito, a França junto com a Alemanha deram início às batalhas de trincheiras, foram gênios em armadilhas e em estratégias nas florestas que eram grande parte do cenário das batalhas na França, e resistiram até o grande reforço aliado para repelir de vez as tropas da tríplice aliança.

Itália

No início da Primeira Guerra Mundial, a Itália abandonou a Tríplice Aliança e se recusou a participar do conflito. Contudo, em função das promessas territoriais que recebeu, a Itália entrou no conflito ao lado da Tríplice Entente.

Japão

O Japão só entrou na guerra para se apossar das colônias da Alemanha no Pacífico e das concessões alemãs na China.

Reino Unido

Era a nação com a marinha mais numerosa (mais ou menos 290 mil embarcações), o que ajudou muito na vitória contra os alemães.

Brasil

No dia 5 de abril de 1917 o vapor brasileiro "Paraná", que navegava de acordo com as exigências feitas a países neutros, foi torpedeado por um submarino alemão. No dia 11 de abril o Brasil rompe relações diplomáticas com o bloco germânico, e, em 20 de maio, o navio "Tijuca" foi torpedeado perto da costa francesa. Nos meses seguintes, o governo Brasileiro confisca 42 navios alemães que estavam em portos brasileiros, como uma indenização de guerra.

No dia 23 de outubro de 1917 o cargueiro nacional "Macau", um dos navios arrestados, foi torpedeado por um submarino alemão, perto da costa da Espanha, e seu comandante feito prisioneiro. Com a pressão popular contra a Alemanha, no dia 26 de outubro de 1917 o país declara guerra à aliança germânica.

Começou então uma intensa agitação nacionalista, comícios louvam a «gloriosa atitude brasileira de apoiar a Tríplice Entente. Monteiro Lobato criticou esse nacionalismo na época, pois, de acordo com ele, isso estava desviando a atenção do país em relação a seus problemas internos.

A participação militar do Brasil no solo europeu foi pequena, resumindo-se a algumas ações de pilotos da força aérea, treinados na Europa, e apoio médico, além do fornecimento de alimentos e matérias-primas. A Marinha recebeu a incumbência de patrulhar o Atlântico, evitando a ação dos submarinos inimigos.

Portugal na I Guerra

Portugal participou no primeiro conflito mundial ao lado da Tríplice Entente, o que estava de acordo com as orientações da República ainda recentemente instaurada.

Em Março de 1916, apesar das tentativas da Inglaterra para que Portugal não se envolvesse no conflito, o antigo aliado português decidiu pedir ao estado português o apresamento de todos os navios germânicos na costa lusitana. Esta atitude justificou a declaração oficial de guerra de Portugal em relação à Alemanha e aos seus aliados, a 9 de Março de 1916 (apesar dos combates em África desde 1914).

Em 1917, as primeiras tropas portuguesas, do Corpo Expedicionário Português, seguiam para a guerra na Europa, em direcção à Flandres. Portugal envolveu-se, depois, em combates em França.

Neste esforço de guerra, chegaram a estar mobilizados quase 200 mil homens. As perdas atingiram quase 10 mil mortos e milhares de feridos, além de custos económicos e sociais gravemente superiores à capacidade nacional. Os objectivos que levaram os responsáveis políticos portugueses a entrar na guerra saíram gorados na sua totalidade. A unidade nacional não seria conseguida por este meio e a instabilidade política acentuar-se-ia até à queda do regime democrático em 1926.Parte inferior do formulário





PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL



A GUERRA EM MARCHA

Na primeira metade do século XIX, França e Inglaterra eram os países de maior poder econômico e político na Europa. Com um forte processo de industrialização, eles dominavam extensas áreas coloniais, principalmente na África e na Ásia. Essas áreas eram importantes como fornecedoras de matérias-primas e como consumidoras de produtos industrializados.

Esse cenário europeu começou a mudar com a unificação da Itália e, sobretudo, da Alemanha, na segunda metade do século XIX.

Após a unificação, esses países passaram a disputar maior espaço no cenário internacional. A Alemanha, por exemplo, dona de uma forte indústria, pretendia ampliar suas áreas coloniais, mas encontrava a concorrência dos outros países europeus.

No início do século XX, a intensa disputa por áreas coloniais provocava profundas divergências e rivalidades entre os países europeus, e uma tensão constante no continente.

Diversos conflitos localizados aumentaram ainda mais a tensão. Um desses conflitos envolvia o Império Austro-Húngaro, que pretendia incorporar a seu território países da região dos Bálcãs.

Devido ao clima de crescente hostilidade, as potências européias procuraram agrupar-se por meio de acordos econômicos, políticos e militares. Assim, formaram-se dois blocos distintos: a "Tríplice Aliança" e a "Tríplice Entente".

A Tríplice Aliança englobava a Alemanha, o Império Austro-Húngaro e a Itália. Foi criada em 1882 por articulação de Otto von Bismarck, líder da unificação alemã.

A Tríplice Entente foi formada em 1907 e era composta pela Rússia, Inglaterra (Reino Unido) e França, principais rivais da Alemanha nas disputas por áreas coloniais.

A formação de dois blocos aumentou ainda mais o clima de tensão na Europa. A rivalidade era visível na desenfreada corrida armamentista entre os integrantes dos dois blocos. Esse período passou a ser chamado de "paz armada", uma vez que a paz só se mantinha graças ao sistema de alianças e ao poderio bélico de cada lado. Entretanto, esse difícil equilíbrio se romperia em 1914.


O ESTOPIM DA GUERRA

Em 28 de junho de 1914, o herdeiro do trono austro-húngaro, o arquiduque Francisco Ferdinando, foi assassinado em Saravejo, capital da Bósnia-Herzergovina, uma das províncias anexadas pela Áustria e pretendida pela Sérvia.

O arquiduque, que estava em visita oficial, foi assassinado, com a sua mulher, quando desfilava em carro aberto pelas ruas da cidade. O assassino foi um estudante bósnio favorável à unidade dos povos de origem eslava e contra o domínio austro-húngaro. Esse episódio tornar-se-ia o estopim da guerra.

Em represália ao assassinato, em 28 de junho de 1914 tropas austro-húngaras invadiram a Sérvia. Por causa dos acordos militares e das rivalidades, a maioria dos países europeus se mobilizou para reagir à ação do exército austro-húngaro. Sucederam-se então diversos eventos, que levaria à guerra total:

* 29 de julho - a Rússia, aliada da Sérvia, mobilizou seus exércitos para a guerra;
* 1 de agosto - a Alemanha declarou guerra à Rússia;
* 3 de agosto - a Alemanha declarou guerra à França;
* 4 de agosto - a Inglaterra declarou guerra à Alemanha e a França invadiu a Bélgica;
* 5 de agosto - o Império Áustro-Húngaro declarou guerra à Rússia.

O conflito que então começava rapidamente se estenderia e, pela primeira vez na história, tomaria proporções mundiais. Grande parte dos países europeus, suas colônias e os países sob sua influência, além de países interessados em ampliar sua participação no cenário internacional, como os Estados Unidos, se envolveria no conflito.

Outro aspecto da guerra que se iniciava era a organização da produção bélica em nível industrial e tecnológico.


A GUERRA ENTRE 1914 E 1918

A Primeira Guerra Mundial pode ser dividida em três momentos.

O primeiro, em 1914, caracterizou-se pela movimentação de exércitos e pela ocorrência de grandes batalhas. Vitórias e derrotas de ambos os lados garantiramo equilíbrio de forças.

O segundo momento, entre 1915 e 1916, é marcado pelo equilíbrio de forças que resultou num conflito longo e sangrento, conhecido como "guerra de trincheiras". O território era disputado palmo a palmo. Em 23 de maio de 1915, a Itália, que até então tinha se mantido neutra, apesar de pertencer a Tríplice Aliança, rompeu relações com a Alemanha e entrou na guerra ao lado da França e da Inglaterra, fortalecendo a Tríplice Entente.

O momento final da guerra, entre 1917 e 1918, foi marcado por dois acontecimentos decisivos:

* na Rússia, uma revolução socialista derrubou o czar Nicolau II. O novo governo da Rússia negociou com a Alemanha e assinou um tratado pondo fim às hostilidades entre os dois países;
* a entrada dos Estados Unidos na guerra ao lado da Tríplice Entente.

A saída da Rússia e, sobretudo, a entrada dos Estados Unidos na guerra mudariam substancialmente os rumos do conflito. Fortalecidos, os países da Entente conseguiriam romper o imobilismo da guerra. Em 1918 o Império Austro-Húngaro e a Alemanha estavam derrotados. No dia 11 de novembro, representantes da Alemanha assinavam o acordo de paz, dentro de um vagão de trem em Compiegne, França. Pelo acordo, os alemães aceitavam as condições de rendição estabelecidas pelos países vitoriosos.


O MUNDO PÓS GUERRA

Calcula-se em 9 milhões o número de mortos e em 30 milhões o número de feridos ao final da Primeira Guerra Mundial.

As nações envolvidas estavam devastadas. Ao término da luta, o nacionalismo agressivo e o imperialismo, que provocavam a guerra, continuavam latentes. Para piorar a situação, uma grave crise econômica ameaçava a estabilidade de diversos países.


O TRATADO DE VERSALHES

Após a rendição, o governo da Alemanha foi obrigado a aceitar uma série de penalidades impostas pelas nações vitoriosas. Estas penalidades estavam contidas no Tratado de Versalhes.

Por esse tratado, a Alemanha foi responsabilizada pela guerra e, em conseqüência, obrigada a aceitar as seguintes penalidades:

* ceder partes de seu território à França (Alsácia e Lorena), à Bélgica, à Polônia e à Dinamarca; suas colônias foram divididas entre a Inglaterra, o Japão, a Austrália, a França, a Bélgica e a Nova Zelândia;
* entregar material bélico e de transporte aos países vencedores;
* ceder a região do Sarre, rica em minas de carvão, à França por quinze anos;
* pagar uma pesada indenização aos vencedores;
* ficou proibida de rearmar-se.

Em razão dessas e outras mudanças provocadas pela guerra, o mapa da Europa foi redesenhado. Além das alterações previstas no Tratado de Versalhes, outros acordos redefiniram as fronteiras européias; com isso diversas regiões ganharam autonomia, como a Polônia, a Tchecoslováquia e a Iugoslávia.


A LIGA DAS NAÇÕES

Durante as reuniões para a elaboração do Tratado de Versalhes foi criada a Liga das Nações. Seu principal objetivo era garantir a paz mundial. Com sede em Genebra, Suiça, a organização excluiu a Rússia e a Alemanha de sua formação. Entretanto, ao longo dos anos seguintes, a Liga iria se mostrar pouco eficiente na tentativas de manter a paz.





CONCLUSÃO





Concluímos, por meio deste trabalho que a Grande Guerra, foi um conflito entra as potências industriais pela hegemonia na Europa e no Mundo. A política de alianças rumo a Guerra Mundial das potências européias durante a paz armada transformou a Guerra num conflito generalizado A Tríplice Aliança reuniu os impérios militaristas da Alemanha e da Áustria e o Reino da Itália, para contrabalancear a tríplice aliança a França, a Rússia e a Inglaterra formaram a Tríplice Entente





BIBLIOGRAFIA



· Livro Telecurso 2000 – História Geral

quinta-feira, 18 de junho de 2009

BRINCADEIRAS JUNINAS

As tradicionais festas juninas fazem parte da cultura brasileira e ainda hoje, mesmo nas grandes cidades, servem como referência às raízes caipiras.

Em meio ao frio do mês de junho, comemoram-se as festas de Santo Antonio, São João, São Paulo e São Pedro, tudo com a alegria das brincadeiras das festas juninas.

Em junho, tudo é festa; é o mês dos namorados, das simpatias casamenteiras, das quadrilhas. Para esquentar o corpo nas noites frias de quermesses, bebem-se quentão, vinho-quente e comem canjica e amendoim. E enquanto rola a dança e o forró, todos ficam sob um céu enfeitado pelas luzes dos foguetes e pelos balões. Além disso, tem a troca de correio elegante.

Durante as festas juninas são realizadas diversas brincadeiras, mudando um pouco de região para região. Uma delas, presente em quase todos os lugares, é o pau-de-sebo. Existem outras, como pular a fogueira, a pescaria, o quebra-pote e a corrida da porca untada.

O ponto alto, no entanto, é o Casamento na Roça. Todo grupo de quadrilha possui um casal de noivos, já que a festa é realizada em sua homenagem. Com poucas variações, a história do Casamento na Roça é sempre a mesma. A noiva grávida é obrigada, pelos pais, a casar-se com quem "lhe fez mal". O rapaz tenta escapar do laço e o pai da mocinha chama o delegado que, armado com um trabuco, leva o arrependido ao altar. Em algumas regiões do Brasil, o Casamento na Roça também é conhecido como Casamento Matuto ou Casamento Caipira. Além dos noivos, dos pais dos noivos e do delegado, desfilam outros e impagáveis personagens, como o padre, o coroinha, os padrinhos e os ajudantes do delegado.

O personagem mais comum das festas juninas nasceu nas comemorações no interior de São Paulo e de Minas Gerais. Foi lá que surgiu o falso caipira de chapéu de palha, calça remendada, camisa xadrez e dente cariado, quase sempre acompanhado de uma Maria Chiquinha.

As brincadeiras que valem prendas são uma atração tradicional nas festas juninas.
Elas dividem-se em brincadeiras de terreiro e brincadeiras de barracas.

BRINCADEIRAS DE TERREIRO

PAU DE SEBO
Brincadeira que anima as festas juninas, principalmente a festa em homenagem a São Pedro no Sudeste, e também está presente nas festas natalinas, no Nordeste. O pau-de-sebo é um mastro (não confundir com o mastro dos santos juninos) de madeira envernizada com aproximadamente cinco metros de altura. É cuidadosamente preparado: tiram-se todos os nódulos da madeira, que depois é lixada, e passa-se sebo de boi ou cera. O pau-de-sebo é então solidamente plantado no chão e muitas vezes recebe, no topo, um triângulo de madeira ao qual se amarra dinheiro (uma cédula de valor alto ou um depósito repleto de dinheiro).

A brincadeira consiste em, abraçado ao pau-de-sebo, tentar subir e alcançar o prêmio. Como o mastro foi revestido com cera, dificilmente os que participam da brincadeira conseguem subir até seu topo, Escorregam até perto do chão e voltam a insistir várias vezes, até desistir ou atingir o alvo, quando recebem palmas e vivas das pessoas que estão assistindo.
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CORREIO ELEGANTE
É um serviço de mensagens prestado durante a festa junina. Você escreve a mensagem e pede para entregarem ao destinatário. É uma ótima oportunidade de paquerar aquele(a) menino(a) em que está de olho há muito tempo.
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CASAMENTO MATUTO OU CAIPIRA
É uma brincadeira que não pode faltar numa festa junina. Apresento abaixo Sugestões para a representação do casamento matuto ou caipira:

PERSONAGENS: padre, coroinha, noiva, noivo, delegado, ajudantes do delegado, pais da noiva e padrinhos.

CENÁRIO: representação de um altar de igreja ou capela.

Os convidados estão posicionados em duas fileiras, deixando o centro para a noiva. O padre anuncia a chegada da noiva, que entra com o pai e vai até o altar, onde estão o padre, devidamente paramentado, seu coroinha e os padrinhos e pais dos noivos. Os personagens, carregando bastante no sotaque interiorano, dizem o seguinte:

PADRE: A noiva tá chegano! Vamo batê parma pr'ela, pessoar!!! Cadê o noivo???

NOIVA: Ai, mãe, ele num vem, acho que vou dismaiá... (E, simulando um desmaio, é acudida pela mãe e pela madrinha.)
O pai da noiva faz um sinal para o delegado e cochicha com ele.

DELEGADO: Peraí, seu padre, eu já vô buscá ele. (Sai acompanhado por dois ajudantes, armados de espingarda e cassetetes.)
Entra o noivo empurrado pelo delegado, que permanece no altar, grande parte da cerimônia, atrás do noivo, para que ele não fuja.

PADRE: Bão, vamo começá logo esse casório. Ocê, Chiquinha Dengosa, promete, de coração, pra marido toda vida o Pedrinho Foguetão?

NOIVA: Mas que pregunta isquisita seu vigário faz pra mim. Eu vim aqui mais o Pedrinho num foi pra dizê que sim???

PADRE: E ocê, Pedrinho, que me olha assim tão prosa, qué mesmo pra sua esposa a sinhá Chiquinha Dengosa?

NOIVO: Num havia de querê, num é essa minha opinião, mas, se não caso com a Chiquinha, vô direto pro caixão... (Vira-se para o delegado, que está com a espingarda em punho.)

PADRE: Então, em nome do cravo e do manjericão, caso a Chiquinha Dengosa com o Pedrinho Foguetão! E viva os noivos!

CONVIDADOS: Viva!!! (Conforme os noivos passam pelos convidados, pode-se jogar arroz.)

PADRE: E vamo pro baile, pessoar!!!

Com os convidados já devidamente formados, tem início logo após a quadrilha - o grande baile do casamento.
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QUEBRA-POTE
Quebra-pote é uma das brincadeiras mais generalizados em nossas festas juninas. Ergue-se a um canto do terreiro uma armação de madeira em forma de forca ou ao jeito de traves de campo de futebol. Nessa armação pendura-se um pote de barro cheio de balas, bombons e outras guloseimas apreciadas pelas crianças. Assim, fica o pote exposto a excitar a criançada, que ansiosa espera do festeiro a ordem para o início do brinquedo. Armado de um pau, olhos vendados, um menino cada vez tenta acertar uma cacetada no pote, o qual quebrado, atrai a meninada, que eum tumulto precipita-se sobre o conteúdo, que se espalha no chão. Pode haver prêmio ao quebrador e, por vezes, colocam água no pote e o imprevisto e a decepção, quando o quebram, provocam risos e assuadas na assistência.

Do brinquedo do quebra-pote, porém, também participa gente grande, não apenas crianças.
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CATAR AMENDOIM
Cada criança deve apanhar, com uma colher, os amendoins colocados à sua frente, a uma certa distância, e levá-los para seu lugar, junto à linha de partida, um de cada vez. Vence quem primeiro reúne cinco grãos.
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CORRIDA DE FUNIS
Introduzir dois funis numa corda, com a parte mais estreita voltada para um laço feito no centro. Os jogadores terão de, apenas soprando, levar os funis até o laço.
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CORRIDA DO SACI
Riscar no chão duas linhas paralelas, sendo uma a de chegada. Ao sinal combinado, as crianças saem pulando num pé só em direção à linha de chegada.
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CORRIDA DE SACOS
Semelhante à corrida do Saci, cada jogador faz o percurso com o corpo enfiado num saco bem preso à cintura.
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CORRIDA DE TRÊS PÉS
Cada jogador amarra a sua perna esquerda à perna direita do parceiro e, assim, os dois pulam até a linha de chegada.
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OVO NA COLHER
Cada participante corre equilibrando um ovo cozido (ou tomate ou batata) numa colher.
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CORRIDA DE SAPATOS
Formam-se duas equipes, que são dispostas em fileira. Uma cadeira ou bandeirinha separa um time do outro. Os jogadores tiram os sapatos, que são recolhidos, embaralhados e enfileirados a uma distância de uns dez metros.

Dá-se o sinal de início, e os jogadores devem sair pulando com o pé esquerdo, até encontrarem seus dois pés de sapato, calçando-os seguida. Feito isso, voltam ao ponto de partida, pulando com o pé direito. Os jogadores que calçarem sapatos trocados, ou não o calçarem direito, serão desclassificados.

Cada jogador que retornar à linha de partida, e não for desclassificado, marcará um ponto para a equipe. Ganhará a equipe que marcar o maior número de pontos.
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CARRINHO DE MÃO
Traçam-se duas linhas paralelas a uma distância de cinco metros uma da outra: a linha de partida e a linha de chegada. Os jogadores formam duas fileiras, uma atrás da outra.

A um primeiro sinal, os jogadores que estiverem na fileira da frente apóiam as mãos no solo, estendendo ao mesmo tempo as pernas para trás. Os jogadores da retaguarda elevam as pernas dos companheiros, ficando entre elas e segurando-as à altura do joelho. A um segundo sinal, os jogadores correm em direção à linha de chegada.

Os jogadores que caírem durante a corrida serão desclassificados. Ganhará a dupla que alcançar primeiro a linha de chegada.
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MAÇÃ NA TINA DE ÁGUA
Pega-se uma tina ou bacia de boca larga, coloca-se sobre uma superfície à altura da cintura, e enche-se de água. Colocam-se dentro algumas maçãs, para que fiquem boiando. Os jogadores precisam então, morder uma das maçãs sem a ajuda das mãos, que devem ser mantidas às costas. Quem conseguir morder a maçã ganha uma prenda.
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DANÇA DA LARANJA
Formam-se os pares para a dança. Coloca-se uma laranja apoiada entre as testas dos dois integrantes de cada par. Ao começar a música, os pares devem dançar procurando ao mesmo tempo evitar que a laranja caia. É proibido usar as mãos para manter o equilíbrio. Se a laranja cair no chão, a dupla é desclassificada. A música deve prosseguir até que só reste um par com a laranja.
BRINCADEIRAS DE BARRACAS
ACERTAR O ALVO: cada jogador recebe três bolinhas e, de certa distância, procura jogá-las dentro da boca de um grande caipira, desenhado em cartolina. Em algumas regiões, um palhaço substitui o caipira no cartaz.
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Brincadeiras de Barracas

JOGO DAS ARGOLAS
Colocam-se várias garrafas estrategicamente no centro de uma barraca. Cada jogador recebe determinado número de argolas e tenta encaixá-las nas garrafas.
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PESCARIA
Num tanque de areia, colocam-se peixinhos feitos de lata ou papelão. Cada um tem na boca uma argolinha, que deverá ser enganchada pelo anzol do pescador, ou jogador. Cada peixinho tem um número que corresponde a uma prenda.
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TIRO AO ALVO
Tem de todo o tipo: latas empilhadas, boca do palhaço, alvo redondo... Obviamente quem conseguir acertar o alvo leva o prêmio.
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TOCA DO COELHO
Várias tocas numeradas são espalhadas num espaço fechado da barraca. Os jogadores apostam em determinada toca. Quando se soltam ali os coelhinhos, vence o jogador da toca em que ele primeiro entrar.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Preconceito

ÍNDICE


Capítulo Página
Introdução............................................................................ Pág. 03
Desenvolvimento................................................................. Pág. 04 a 08
01 Preconceito......................................................................... Pág. 04 a 07
02 Inclusão................................................................................ Pág. 07 a 08
03 Libras Pág. 08 a 09
Conclusão............................................................................ Pág. 10
Bibliografia........................................................................... Pág. 11










INTRODUÇÃO

É que você conheça e aprenda a libras e continue crescendo cada vez mais, por isso escolhemos situações do dia a dia e você vai aprender interagindo com a libras. Não se esqueça, conhecendo e Aprendendo a libras você certamente terá um bom desempenho aproveite e Boa Sorte.














DESENVOLVIMENTO
1- PRECONCEITO
Preconceito é uma postura ou idéia pré-concebida, uma atitude de alienação a tudo aquilo que foge dos “padrões” de uma sociedade. As principais formas são: preconceito racial, social e sexual.
O preconceito racial é caracterizado pela convicção da existência de indivíduos com características físicas hereditárias, determinados traços de caráter e inteligência e manifestações culturais superiores a outros pertencentes a etnias diferentes. O preconceito racial, ou racismo, é uma violação aos direitos humanos, visto que fora utilizado para justificar a escravidão, o domínio de alguns povos sobre outros e as atrocidades que ocorreram ao longo da história.

Nas sociedades, o preconceito é desenvolvido a partir da busca, por parte das pessoas preconceituosas, em tentar localizar naquelas vítimas do preconceito o que lhes “faltam” para serem semelhantes à grande maioria. Podemos citar o exemplo da civilização grega, onde o bárbaro (estrangeiro) era o que "transgredia" toda a lei e costumes da época. Atualmente, um exemplo claro de discriminação e preconceito social é a existência de favelas e condomínios fechados tão próximos fisicamente e tão longes socialmente. Outra forma de preconceito muito comum é o sexual, o qual é baseado na discriminação devido à orientação sexual de cada indivíduo.

O preconceito leva à discriminação, à marginalização e à violência, uma vez que é baseado unicamente nas aparências e na empatia.
A complexidade da real origem dos preconceitos é uma das grandes dificuldades que o ser humano enfrenta para entender como respeitar e amar o próximo de forma objetiva e sensata.
Embora esse assunto ainda seja pouco comentado, os preconceitos podem ser divididos em dois segmentos: um segmento é maléfico à sociedade e o outro benéfico. O segmento maléfico é constituído de preconceitos que resultam em injustiças, e que são baseados unicamente nas aparências e na empatia. Já o segmento benéfico é constituído de preconceitos que estabelecem a prudência e são baseados em estatísticas reais, nos ensinamentos de Deus ou no instinto humano de autoproteção. Em geral, os preconceitos benéficos são contra doenças contagiosas, imoralidades, comportamentos degradantes, pessoas violentas, drogados, bêbados, más companhias, etc. Na verdade, é muito difícil definir o limite correto entre preconceito maléfico e preconceito benéfico. Por isso, a liberdade de interpretação pessoal deveria ser sempre respeitada.
É importante entendermos, também, que cultivar o amor ao próximo não significa exterminar preconceitos. Tentar destruir preconceitos à força é cultivar o paganismo e deixar entrar todo tipo de sujeira comportamental na nossa sociedade. No paganismo, (atualmente disfarçado sob o título de “pluralismo” e “laicismo”) tudo é permitido e nada é considerado errado.
Na década de 90, supostos defensores de direitos humanos (agindo como defensores de “anomalias humanas”) deformaram a palavra preconceito, a palavra amor, a palavra cultura e várias outras. Parece que a intenção era confundir o significado destas palavras e abrir caminho para oficializar práticas pagãs na sociedade brasileira. De fato, nos anos seguintes constatamos o aumento do homossexualismo, do feminismo, da infidelidade conjugal, dos rituais satânicos em diversas regiões, da prostituição em diversos níveis e de outros comportamentos degradantes e imorais “justificados” como festivos e culturais.
Infelizmente, uma parte da mídia vem usando uma máscara de amor ao próximo para condenar as discriminações de caráter preventivo e apregoar a indiscriminação total e generalizada. Essas pessoas, de ideais utópicos e estranhos, têm atribuído conotações exclusivamente pejorativas, à palavra preconceito, para desmoralizá-la e destruir seu efeito preventivo (o lado benéfico). No fundo, querem semear “ervas daninhas” em nosso meio e contaminar a nação com hábitos idólatras e pagãos.
Ao contrário do que tais pessoas têm apregoado, tudo o que não devemos fazer, nesta área, é praticar a discriminação injusta e precipitada, contra o nosso próximo, seja ele quem for ou quem quer que aparente seja. No entanto, fazer uso de conceitos concebidos de maneira prévia, porém comprovados estatisticamente ou orientados por Deus (através da Bíblia), é um direito legítimo porque faz parte do nosso sistema de defesa; todo cidadão deve ter a liberdade e o direito de fazê-lo sempre que achar necessário.

A estrutura biológica humana também faz uso de preconceitos (de anticorpos) para se defender de vírus e bactérias caracterizados como nocivos. Em geral, os anticorpos repudiam tais invasores antes que se multipliquem e contaminem todo o corpo (um efeito preventivo de origem natural). A medicina avançada também produz vacinas artificiais para desenvolver preconceitos biológicos (do sarampo, da poliomielite, do tétano e de várias outras doenças consideradas infecto-contagiosas). O objetivo é deixar o sistema imunológico preparado para quando o vírus nocivo chegar, o corpo, já vacinado (previamente avisado), esteja prevenido e se defenda antes que o vírus se multiplique e cause maiores problemas. Portanto, o preconceito por si só não é sinônimo de sub¬desenvolvimento. Na verdade, quando bem usado é sinônimo de prevenção e de prudência. A maioria dos povos civilizados e prósperos desenvolveu-se fazendo separação entre o certo e o errado e o bem e o mal. E, o preconceito, quando fundamentado em experiências reais ou nos ensinamentos de Deus, é um método preventivo que se antecipa ao erro e ao mal evitando a disseminação de maus hábitos e a conseqüente destruição da sociedade.
Se desejarmos combater o preconceito injusto e a discriminação indevida, a solução não é impor igualdade mascarada e fictícia por intermédio de leis. A solução é admitir e esclarecer as diferenças, as aparências e as realidades para que o sistema de defesa humano as compreenda e não rejeite o que for normal e saudável. Tentar impor qualquer tipo de igualdade, por força de lei, é semear a falsidade, a hipocrisia, o desrespeito e, por conseqüência, a violência. Amar, não é simples¬mente compreender, tolerar e querer bem ao próximo. Amar o próximo é também ter a coragem de repreendê-lo para que se torne bem-sucedido como ser humano e cidadão.
Já é hora de o brasileiro compreender que a liberdade pacífica, de praticar o justo e fundamentado preconceito (o benéfico), é mais útil a uma nação do que a proibição de usar a intuição humana e o prévio conceito como medida preventiva. Só as pessoas inconseqüentes, ou muito inocentes, é que entendem que devemos considerar todo mundo em igualdade absoluta e irrestrita (sejam sadios, doentes, crianças, homens, mulheres, gays, lésbicas, estupradores, prostitutas, gente de bem, ladrões, aidéticos, etc.). No entanto, as pessoas sensatas e equilibradas, que se preocupam com o futuro da humanidade e que sabem dosar o amor com a disciplina, enxergam a necessidade da moderação nestas questões. Na verdade, precisamos respeitar o comportamento de cada pessoa segundo seu merecimento individual. Temos que levar em conta o risco de boa ou de má influência que cada pessoa ofereça.
2- Inclusão
“O que é ‘inclusão?” Essa nada mais é do que interrogação, pois não suscita na dimensão “deleuziana”, problematizações. Pensamos que uma questão5 que talvez ajude a pensar a prática da inclusão escolar ou não-escolar seja “como promover práticas psicopedagógicas inclusivas que suscitem desejos6 no outro e outra e que, por sua vez, desvelem o prazer de aprender no ambiente escolar ou não-escolar?”
Trata-se de uma investigação bibliográfica fenomenológico-existencial onde se procurou, pelo envolvimento existencial e distanciamento refletivo, forjar um conceito deleuziano de “inclusão”.
Nosso desejo é o de (pró)curar, de modo intencional, na produção científica de Deleuze e Guattari, subsídios para forjar um conceito “inclusão”, concebendo-o como um dispositivo de problematização das práticas instituintes ou institucionalizadas de inclusão.
Inferiu-se que os episódios vividos em sala de aula, no caso da educação escolar, ou os cotidianos informais de rua, no caso da educação não-escolar, forjam novas possibilidades de focalizar as questões suscitadas: assim os profissionais da educação poderiam (in)tentar sentir e viver com os “indícios” que emergem nesse cotidiano inventivo e a partir de práticas pedagógicas em circulação (“instituída”) ou das que eles forjam (“instituintes”), podem ser potencializadores de atividade educativas inclusivas que permitam aos alunos e alunas emitirem discursos de poder participativos e colaborativos.
3- Libras
A língua brasileira de sinais (LIBRAS) é a língua de sinais (língua gestual PE) usada pela maioria dos surdos brasileiros e reconhecida pela Lei. É derivada tanto de uma língua de sinais autóctone quanto da língua gestual francesa; por isso, é semelhante a outras línguas de sinais da Europa e da América. A LIBRAS não é a simples gestualização da língua portuguesa, e sim uma língua à parte. Na verdade, em Portugual usa-se uma língua de sinais diferente, a língua gestual portuguesa (LGP).
Assim como as diversas línguas existentes, ela é composta por níveis lingüísticos como: fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. Da mesma forma que nas línguas oral-auditivas existem palavras, nas línguas de sinais também existem itens lexicais, que recebem o nome de sinais. A única diferença é sua modalidade viso-espacial. Sendo assim, para se comunicar em LIBRAS não basta apenas conhecer os sinais; é necessário conhecer a sua gramática para combinar as frases, estabelecendo comunicação. Os sinais surgem da combinação de configurações de mão, movimentos, e de pontos de articulação — locais no espaço ou no corpo onde os sinais são feitos. Assim, constituem um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Como qualquer língua, tambem existem diferenças regionais, portanto deve-se ter atenção as variações praticadas em cada unidade da Federação.

CONCLUSÃO

Concluímos que o preconceito é um ato errado onde as pessoas caluniam pessoas com deficiências mentais, físicas, além de outras.
Devemos deixar com isso e incluir as pessoas com deficiência, pois, elas são iguais a todos nós seres humanos.














DADOS BIBLIOGRÁFICOS


Livro: Puberdade e Adolescência, Editora Grupo Cultural, 2008, Estela Mora Site: http://pt.wikipedia.org/wiki/LIBRAS

sábado, 22 de novembro de 2008

Os sons e MPB

1. Os Sons e a Música

O som é a matéria prima da música. É uma mistura harmoniosa e agradável de sons, a combinação criativa de melodia, harmonia e ritmo.

Vivemos cercados de sons ao nosso redor. Sons produzidos pela natureza e pelo homem.

Os sons são produzidos por vibrações. Essas vibrações se deslocam no ar em formas de ondas sonoras que são captadas pela audição. Se pudéssemos ver o ar, o movimento das ondas sonoras seria semelhante às pequenas ondas que se formam em um lago quando jogamos uma pedra na água.

Quando os sons são combinados a partir de batidas constantes, origina-se a música.

A música pode ser comparada a uma linguagem universal com muitos dialetos variam de cultura para cultura, envolvendo a maneira de cantar, de organizar os sons e de definir as notas básicas, pausas e modos de tocar um instrumento.

Arte estreitamente vinculada as emoções e ao mundo pré-verbal, a música tem uma linguagem privilegiada através da qual os seres humanos comunicam imediatamente emoções, sensações, imagens mentais, lembranças e sentimentos, entre si. A música é capaz de sensibilizar e encantar ouvintes de diferentes povos, culturas e épocas.

Tal como a conhecemos, a música nasceu das incontáveis experiências sonoras de pessoas anônimas espalhada pelo mundo e todas as músicas existentes no mundo foram criadas a partir de apenas sete notas musicais; Dó – Ré – Mi – Fá – Sol – Lá – Si, uma combinação de sons que produzem melodias.

2. Instrumentos musicais

Para cada ritmo de música existem instrumentos apropriados, e cada instrumento está classificado em um conjunto de acordo com suas funções. Veja-mos

· O violão, a guitarra, o violino, a viola e o violoncelo, entre outros, são instrumentos de cordas. Ao tocá-los, vibramos suas cordas; essa vibração produz perturbação no ar sob forma de ondas sonoras que chegam aos nossos ouvidos.

· O saxofone, a flauta, a clarineta, a tuba, o trompete e a gaita são instrumentos de sopro. A altura das notas é controlada conforme deslocamos os nossos dedos pelas aberturas, ou válvulas, que regulam a passagem d ar pelo instrumento, propagam-se pelo ar e atingem os nossos ouvidos.

· O pandeiro, o atabaque, o prato, a bateria, o bumbo, o tambor e o piano são instrumentos de percussão. O som resultante das batidas do percussionista na pele ou cordas do instrumento passa para a cavidade interna, onde ressoa e se amplifica, para, depois, propagar-se pelo ar.

3. Importância da música

A música altera nosso estado de espírito. O corpo reage às vibrações dos sons, são despertadas emoções que interferem no funcionamento de nosso organismo. Existem teorias que comprovam as reações de células e órgãos através destas emoções que são flagradas.

A música pode alterar e liberar partes reprimidas inscritas em nosso corpo. O ser traz consigo as marcas de sua história, em forma de movimento, aprendemos padrões de movimento que nos ditaram o que fazer ou deixar de fazer.

Tão antiga quanto o homem, a música primitiva era usada por exteriorização da alegria, prazer, amor, dor, religiosidade e os anseios da alma. Darwin declarou que a fala humana não antecedeu a música, ma derivou dela.

4. Ritmos da Música

Ao longo da historia a música esteve presente e influente nas sociedades, variando de cultura para cultura, assim intensificou vários ritmos:

Axé: Ritmos de origem baiana (Bahia)

Baião: Derivou-se do batuque. Música e dança popular nordestina.

Balada: A expressão nasceu do italiano ballare, usavam o gênero para cantar e dançar acompanhados de instrumentos.

Batuque: Dança de origem africana praticada pelos negros brasileiros. Em ritmo , é acompanhada por instrumentos de percussão. Da forma original surgiram vários ritmos e danças, como o samba, o coco, o baião e o carimbo.

Bolero: Dança espanhola de ritmo ternário, originalmente executada por guitanos e castanholas.

Bossa Nova: Ritmo de origem brasileira.

Capoeira: Ritmo originado da África, trazido pelos escravos para o Brasil, com raízes na Bahia.

Embolada: Gênero folclórico do nordeste brasileiro, de ritmo binário e andamento rápido. Emprega onomatopéias e alterações.

Forró: Ritmo Nordestino

Pagode: Ritmo brasileiro, originário do Samba partido alto.

Reggae: Ritmo Jamaicano (Jamaica)

Rock: Música popular de origem norte-americana.

Romance: Composição de forma livre, utilizada para canto, instrumento ou orquestra, com sentido poético.

Samba: Dança popular brasileira derivada do batuque africano. De compasso binário e sincopado é o ritmo brasileiro mais comum e característico. Surgiu no Rio de Janeiro, na segunda década do século XX, como gênero carnavalesco e decorrente do aproveitamento por parte dos compositores populares.

5. História da MPB

Um dos gêneros que marcou época no Brasil, foi a MPB (Música Popular Brasileira), apreciado principalmente pelas classes médias urbanas do Brasil.

A MPB surgiu exatamente em um momento de declínio da bossa nova, gênero renovador na música brasileira surgido na segunda metade da década de 1950.

Com a segunda geração da Bossa Nova, a MPB passou abranger outras misturas de ritmos como a do Rock e o Samba, dando origem a um estilo desconhecido como Samba-Rock, a da música Pop e do samba. Nesse contexto, foram descobertos novos talentos, tanto da época, como atual, podemos destacar nessa época, como atual, nomes de músicas, em diferentes classificações desde a época até hoje.

Os Primeiros Astros

Ernesto Nazareth, Mario Pinheiro e Eduardo das Neves.

Os Programas de Rádio

Orlando Silva, Francisco Alves, Vicente Celestino, Mário Reis, e o famoso Rei do Baião Luiz Gonzaga.

Os Boêmios

Noel Rosa, Moreira da Silva e o Rei do Rádio Nelson Gonçalves.

A Bossa Nova

Vinicius de Moraes, Tom Jobim, Agostinho dos Santos e Roberto Menescal.

Os Grandes Festivais

Edu Lobo, Gilberto Gil, Chico Buarque, Caetano Veloso, Roberto Carlos, Gal Costa, Elis Regina, Paulinho da Viloa e outros.

Os Baianos

Gal Costa, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil, Tom Zé e outros. (Moraes Moreira, Daniela Mercury e Carlinhos Brown)

O Clube da Esquina

Milton nascimento, Lô, Marcio Borges, Fernando Brant, Beto Guedes e Outros.

Não estaria completo nosso trabalho sem indicar as cantoras e interpretes - compositores mais significativos. Foram as suas vozes que fizeram conhecido o trabalho dos grandes compositores da MPB e que fez a história da música.

As Cantoras

Desde Carmem Miranda – A Primeira Mulher que estourou como intérprete no cenário musical dos anos 30 – as mulheres tiveram papel importante na MPB.

Destacaram-se Elis Regina, Gal Costa, Maria Bethania, Joana e Simone.

Os Intérpretes – Compositores

Temos o Fagner, Djavan, Ivan Lins, Guilherme Arantes, Gonzaguinha, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Toquinho, Chico Buarque e Gilberto Gil.